Gol terá voo para Nova York com milhas
AGOLvai lançar voos para Nova York, sua terceira frequência para os Estados Unidos. A oferta será restrita a clientes do seu programa de fidelidade, o Smiles. O modelo é o mesmo usado pela companhia nos voos para Miami e Orlando. OA�fim de outubro e a segunda quinzena de novembro, afirmou o diretor do Smiles, Flavio Vargas. A GOL não definiu a data porque ainda não conseguiu o aval de todas as autoridades aeroportuA?rias. A�Já solicitamos tudoA�, disse Vargas.
O voo partirA? do aeroporto de Guarulhos, na sexta de madrugada ou no sábado, e fará uma escala em Punta Cana, na República Dominicana. A meta da GOL é oferecer cinco voos semanais para os Estados Unidos até fevereiro, sendo dois deles para Nova York. Cada trecho custará a partir de 25 mil milhas. A passagem também poderá ser comprada com um parcela de milhas e outra em dinheiro.
A GOL começou a voar para os Estados Unidos em junho, com uma frequência para Miami. A empresa realizou apenas cinco voos, todos exclusivos para os clientes Smiles. A�São voos não regulares para atender é demanda do cliente Smiles. Eles são uma espécie de laboratA?rio para a GOL, explicou Vargas. A�Existe na GOL uma iniciativa para avaliar voos regulares para o exterior.
Essa é a segunda vez que a GOL tenta avanA�ar no mercado externo. Uma das razA�es que levaram a empresa a comprar a Varig, em 2007, foi a operação internacional da companhia, que voava para os EUA e para a Europa. Mas, em 2008, as rotas para esses destinos foram canceladas e a GOL assumiu um foco no mercado doméstico. Hoje a companhia só oferece rotas internacionais de curta distância, principalmente na América do Sul.
O cenário do mercado brasileiro, no entanto, ficou adverso. A expansão da frota de GOL e TAM e a entrada de novos competidores, como a Azul, levou a um excesso de oferta no Brasil e é corrosão dos lucros. A GOL reagiu com a eliminação de voos não rentA?veis. Em agosto, a oferta de passagens no mercado doméstico caiu 8,5% ante o mesmo período do ano passado. A suspensão de voos no Brasil favoreceu o projeto de voos internacionais do Smiles, por deixar aeronaves disponíveis para a operação, segundo Vargas. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Fonte Exame
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